Teve início na Tupi o formato de O Povo na TV, atração dos fins de tarde, no qual Wilton Franco deu destaque a Roberto Jefferson, Roberto Lemgruber, Sérgio Mallandro e Wagner Montes. Atual Apresentador(2008)do “O Povo na TV” e Jornalista Luiz Fernando Fernandes, da TV Campo Grande – SBT (que vai ao ar de segunda à sexta – feira, das 11h30 às 13 horas). http://www.blitzms.com.br/suacara/entrevistas.php?cod=3 . SBT - A concorrência vai tremer de medo. o-povo-na-tv@hotmail.com
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
DIA 03 VOTE 43 e 43399
DIA 03 VOTE 43 e 43399, cada um de nós, só tem que conseguir mais um voto até o dia 03!!!
Ultimo twitcam da Marina Silva de 27/09/2010 às 14:20.
Link direto para o video:
http://twitcam.com/26bh7
Link direto para nossa página:
O POVO NA TV - Veiculado de 1981 à 2011 na TV Campo Grande-MS (SBT) Canal 8 analógico.: DIA 03 VOTE 43 http://t.co/hxZaKEd
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Porque tive que despedir o Jardineiro que tentou me dar um golpe.
Porque tive que despedir o Jardineiro que tentou me dar um golpe.
Eu tenho uma grande casa no Litoral Norte de São Paulo, perto da casa do saudoso Deputado Federal Clodovil Hernandez (17/03/2009), e tinha lá também um grande Jardim, com 200 milhões de Flores e Plantas, tinha também um grande Jardineiro com formação superior e experiente chamado FHC, ocorre que depois de 8 anos cuidando bem do meu Jardim, o mesmo não podia mais continuar o trabalho, e pediu para que eu escolhe-se outro Jardineiro para continuar seu trabalho, informando que ele já havia plantado as sementes necessárias para recuperar meu Jardim, e que era só esperar que as flores já tinham brotado, e logo brotariam as outras sementes.
E assim foi, coloquei um novo anuncio de precisa-se de Jardineiro com experiência nos jornais e no meu twitter, logo apareceram vários pretendentes, meu Jardineiro me deixou a vontade para escolher o melhor que me convir, sem dar palpites ou fazer qualquer manobra eleitoreira para indicar nenhum apadrinhado ou conhecido seu.
Entrevistei todos, tinha uns muito bons, com formação e experiência específica para a função; mas ai veio uns amigos da onça, e me indicaram um torneiro mecânico, que não tinha experiência, mas que já havia tentado trabalhar em minha casa outras 02 vezes, e contrataram esse Jardineiro em detrimento dos demais, que estavam mais preparados.
Começaram os trabalhos, o novato não tinha um plano de trabalho para seguir, e foi seguindo o plano de trabalho que ultimo Jardineiro executava, foi molhando as plantas daqui, superfaturando outras ali, e foi levando o bonde.
Ocorre que depois de 08 anos, depois de várias discussões sobre valores que sumiram da minha residência, e que o mesmo sempre falava que não sabia de nada, que não tinha visto nada de errado acontecer ali, o mesmo já não tinha mais condições de continuar a trabalhar na minha residência.
Como o mesmo sabia que eu já estava procurando outro Jardineiro para substituí-lo após 31/12/2010, contrariando a forma com que o meu grande Jardineiro FHC havia se comportado para deixar o cargo, o novo Jardineiro começou uma campanha por debaixo dos panos para eleger uma conhecida dele, para ocupar a vaga em minha residência já desde 2006, queria desmerecer os outros candidatos à vaga, dizendo até que foi ele que fez meu jardim, e queria até dizer também que foi ele que construiu minha casa, mesmo não sendo nem pedreiro nem engenheiro, e se eu deixa-se iria querer começar a dar palpites até na roupa da minha esposa, ou em que tipo de carro eu deveria comprar.
Peguei o curriculum de todos os Jardineiros concorrentes à vaga, fiz uma prévia eleição em casa para escolher o novo jardineiro em 03/10/2010, e por unanimidade foi escolhido o Jardineiro José, que desta vez tinha novamente formação superior, grande experiência na função, e respeito às normas da minha casa, voltando a planejar a longo prazo o crescimento do meu jardim, e eliminando todas as ervas daninhas que tanto me roubavam as flores do meu jardim.
E finalmente em 31/12/2010 despedi esse Jardineiro, que já estava de aviso prévio; descontei os dias em que o mesmo não trabalhou para cuidar de assuntos particulares, e abri uma CPI para investigar os abusos cometidos por ele enquanto estava no cargo, e finalmente abri um processo criminal para apurar os furtos cometidos e tentar recuperar parte do que foi furtado de minha residência.
E ainda bem que não aceitei a candidata indicada por ele, porque senão nunca saberia dos desvios cometidos dentro de minha própria casa, e nem conseguiria punir todos os envolvidos, e dar um bom exemplo para os demais empregadores e cidadões deste País.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Como nunca antes neste país
Como nunca antes neste país
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100909/not_imp607219,0.php
09 de setembro de 2010
0h 00
Tão profícua tem sido a atuação do presidente Lula na desmoralização das mais importantes instituições do Estado brasileiro, que se torna missão complexa avaliar o que efetivamente tem sido realizado nesse campo, aí sim como nunca antes neste país. Como a lista é longa, melhor ficar nos exemplos mais notórios.
O presidente Lula desmoralizou o Congresso Nacional ao permitir que o então chefe de seu Gabinete Civil, o trêfego José Dirceu, urdisse e implantasse um amplo esquema de compra de apoio parlamentar - o malfadado mensalão. Essa bandidagem custou ao chefe da gangue o cargo de ministro. Mas seu trânsito e influência dentro do governo permanecem enormes, com a indispensável anuência tácita do chefão.
Denunciado o plano de compra direta de apoio de deputados e senadores, o governo petista passou a se compor com toda e qualquer liderança disposta a trocar apoio por benesses governamentais, não importando o quanto de incoerência essas novas alianças pudessem significar diante do que propunha, no passado, a aguerrida ação oposicionista de Lula e de seu partido na defesa intransigente dos mais elevados valores éticos na política. Daí estarem hoje solidamente alinhadas com o governo as mais tradicionais oligarquias dos rincões mais atrasados do País - os Sarneys, os Calheiros, os Barbalhos, os Collors de Mello, todos antes vigorosamente apontados pelo lulo-petismo como responsáveis, no mínimo, pela miséria social em seus domínios. Essa mudança foi recentemente explicada por Dilma Rousseff como resultado do "amadurecimento" político do PT.
O presidente Lula desmoralizou a instituição sindical ao estimular o peleguismo nas entidades representativas dos trabalhadores e, de modo especial, nas centrais sindicais, transformadas em correia de transmissão dos interesses políticos de Brasília.
O presidente Lula tentou desmoralizar os tribunais de contas ao acusá-los, reiteradas vezes, de serem entrave à ação executiva do governo por conta do "excesso de zelo" com que fiscalizam as obras públicas.
O presidente Lula desmoralizou os Correios, antes uma instituição reconhecida pela excelência dos serviços essenciais que presta, ao aparelhar partidariamente sua administração em troca, claro, de apoio político.
O presidente Lula desmoralizou o Tribunal Superior Eleitoral, e, por extensão, toda a instituição judiciária, ao ridicularizar em público, para uma plateia de trabalhadores, multas que lhe foram aplicadas por causa de sua debochada desobediência à legislação eleitoral.
Mas é preciso reconhecer que pelo menos uma lei Lula reabilitou, pois andava relegada ao olvido: a lei de Gerson. Aquela que, no auge do regime militar e do "milagre brasileiro", recomendava: o importante é levar vantagem em tudo. Esse sentimento que o presidente nem tenta mais disfarçar - tudo está bem se me convém - só faz aumentar com o incremento de seus índices de popularidade e sinaliza, por um lado, a tentação do autoritarismo populista, enquanto, por outro lado, estimula a erosão dos valores morais, éticos, indispensáveis à promoção humana e a qualquer projeto de desenvolvimento social.
O presidente vangloria-se do enorme apoio popular de que desfruta porque a economia vai bem. Indicadores econômicos positivos, desemprego menor, os brasileiros ganhando mais, Copa do Mundo, Olimpíada. É verdade, mesmo sem considerar que Lula e o PT não fizeram isso sozinhos, pois, embora não tenham a honestidade de reconhecê-lo, beneficiaram-se de condições construídas desde muito antes de 2002 e também de uma conjuntura internacional política e, principalmente, econômica, que de uma maneira ou de outra acabou sendo sempre favorável ao Brasil nos últimos anos.
Mas um país não se constrói apenas com indicadores econômicos positivos. São necessárias também instituições sólidas, consciência cívica, capacidade cidadã de avaliar criticamente o jogo político e as ações do poder público. Nada disso Sua Excelência demonstra desejar. Oferece, é verdade, pão e circo. Não é pouco. Mas é muito menos do que exige a dignidade humana, senhor presidente da República!
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100909/not_imp607219,0.php
09 de setembro de 2010
0h 00
Tão profícua tem sido a atuação do presidente Lula na desmoralização das mais importantes instituições do Estado brasileiro, que se torna missão complexa avaliar o que efetivamente tem sido realizado nesse campo, aí sim como nunca antes neste país. Como a lista é longa, melhor ficar nos exemplos mais notórios.
O presidente Lula desmoralizou o Congresso Nacional ao permitir que o então chefe de seu Gabinete Civil, o trêfego José Dirceu, urdisse e implantasse um amplo esquema de compra de apoio parlamentar - o malfadado mensalão. Essa bandidagem custou ao chefe da gangue o cargo de ministro. Mas seu trânsito e influência dentro do governo permanecem enormes, com a indispensável anuência tácita do chefão.
Denunciado o plano de compra direta de apoio de deputados e senadores, o governo petista passou a se compor com toda e qualquer liderança disposta a trocar apoio por benesses governamentais, não importando o quanto de incoerência essas novas alianças pudessem significar diante do que propunha, no passado, a aguerrida ação oposicionista de Lula e de seu partido na defesa intransigente dos mais elevados valores éticos na política. Daí estarem hoje solidamente alinhadas com o governo as mais tradicionais oligarquias dos rincões mais atrasados do País - os Sarneys, os Calheiros, os Barbalhos, os Collors de Mello, todos antes vigorosamente apontados pelo lulo-petismo como responsáveis, no mínimo, pela miséria social em seus domínios. Essa mudança foi recentemente explicada por Dilma Rousseff como resultado do "amadurecimento" político do PT.
O presidente Lula desmoralizou a instituição sindical ao estimular o peleguismo nas entidades representativas dos trabalhadores e, de modo especial, nas centrais sindicais, transformadas em correia de transmissão dos interesses políticos de Brasília.
O presidente Lula tentou desmoralizar os tribunais de contas ao acusá-los, reiteradas vezes, de serem entrave à ação executiva do governo por conta do "excesso de zelo" com que fiscalizam as obras públicas.
O presidente Lula desmoralizou os Correios, antes uma instituição reconhecida pela excelência dos serviços essenciais que presta, ao aparelhar partidariamente sua administração em troca, claro, de apoio político.
O presidente Lula desmoralizou o Tribunal Superior Eleitoral, e, por extensão, toda a instituição judiciária, ao ridicularizar em público, para uma plateia de trabalhadores, multas que lhe foram aplicadas por causa de sua debochada desobediência à legislação eleitoral.
Mas é preciso reconhecer que pelo menos uma lei Lula reabilitou, pois andava relegada ao olvido: a lei de Gerson. Aquela que, no auge do regime militar e do "milagre brasileiro", recomendava: o importante é levar vantagem em tudo. Esse sentimento que o presidente nem tenta mais disfarçar - tudo está bem se me convém - só faz aumentar com o incremento de seus índices de popularidade e sinaliza, por um lado, a tentação do autoritarismo populista, enquanto, por outro lado, estimula a erosão dos valores morais, éticos, indispensáveis à promoção humana e a qualquer projeto de desenvolvimento social.
O presidente vangloria-se do enorme apoio popular de que desfruta porque a economia vai bem. Indicadores econômicos positivos, desemprego menor, os brasileiros ganhando mais, Copa do Mundo, Olimpíada. É verdade, mesmo sem considerar que Lula e o PT não fizeram isso sozinhos, pois, embora não tenham a honestidade de reconhecê-lo, beneficiaram-se de condições construídas desde muito antes de 2002 e também de uma conjuntura internacional política e, principalmente, econômica, que de uma maneira ou de outra acabou sendo sempre favorável ao Brasil nos últimos anos.
Mas um país não se constrói apenas com indicadores econômicos positivos. São necessárias também instituições sólidas, consciência cívica, capacidade cidadã de avaliar criticamente o jogo político e as ações do poder público. Nada disso Sua Excelência demonstra desejar. Oferece, é verdade, pão e circo. Não é pouco. Mas é muito menos do que exige a dignidade humana, senhor presidente da República!
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Gilberto Braga: “Estamos todos de saco cheio de impunidade”
Publicidade iGÚltimo Segundo Economia Esporte TV iG Gente Delas ASSINE Vendas 0800 644 1331 Acesso Internet Suporte Antivírus SAC oferecimentoenhanced by Google Home Eleições Política Brasil Mundo Educação Cultura Ciência Colunistas Fotos Poder Online Economia Esporte Cinema Livros Música Home iG › Último Segundo › Cultura Temas do momento: Eleições • Futebol Todas as notícias Gilberto Braga: “Estamos todos de saco cheio de impunidade”
Em entrevista ao iG, autor fala de política e novelas
Valmir Moratelli, iG Rio de Janeiro
07/09/2010 11:53
Em entrevista ao iG, autor fala de política e novelas
Valmir Moratelli, iG Rio de Janeiro
07/09/2010 11:53
Final de novela costuma atrair atenção especial do público, com todos os desfechos previsíveis que os folhetins exigem de seus criadores. Em seguida, detalhes dos personagens caem no esquecimento para dar espaço aos novos dramas da teledramaturgia. Uma cena final de uma novela, entretanto, ainda hoje permeia o imaginário popular. A trama é “Vale Tudo”, de 1989. O autor Gilberto Braga chocou todo mundo ao dar um desfecho conveniente a um personagem escroque. Marco Aurélio (interpretado por Reginaldo Faria) fugiu com o dinheiro roubado, entrou em um helicóptero e, num derradeiro gesto, deu uma ‘banana’ com os braços a quem ficava para trás.
Tornou-se um marco, não apenas por ser bastante incomum dar final feliz aos vilões novelescos, como também representou uma realidade de como andava (anda?) a ética do País – a falta de remorsos de quem rouba ou trapaceia.
Foto: Léo Ramos
Gilberto Braga: "Prefiro escrever minissérie porque é mais compacta"
Em entrevista ao iG, e já começando a escrever a sua próxima novela das oito, com o título provisório de “Insensato Coração”, Gilberto afirma que não voltaria a dar um “final feliz” a um vilão. Sem muitas palavras, direto ao ponto, ele diz: “Não creio que volte a dar um final feliz pra um vilão, estamos todos de saco cheio de impunidade”.
Em uma recente palestra na Academia Brasileira de Letras, Gilberto comentou que os mais jovens costumam acreditar que o mistério do final de “Vale Tudo” (Quem matou Odete Roitman?) durou toda a novela. Se isso o chateia quando resumem a trama ao assassinato de Odete Roitman (vivida por Beatriz Segal)? Não é o caso. “De modo algum, pra eu me chatear precisa muito mais que isso”, diz.
Novos trabalhos
Recentemente, Gilberto lançou o livro “Anos Rebeldes - Os Bastidores da Criação de uma Minissérie”, a respeito de um outro trabalho seu de bastante repercussão e até hoje lembrado. Entre as revelações que a obra traz, entre outras coisas, está a de que a censura interna da Globo foi "um fantasma terrível" durante a escrita do texto. Perguntando quem era o responsável pela censura dentro da emissora, Gilberto não polemiza. “Não sei”.
É vasta sua carreira como escritor de novelas. Entre seus trabalhos para a TV, já houve adaptações da literatura (como “O Primo Basílio”) e obras com forte crítica social (“Vale Tudo”). Qual é a linha de trabalho que mais o instiga, que mais o motiva? “Gosto de todas as linhas, prefiro escrever minissérie porque é mais compacta. Mas com a divisão de trabalho, estou começando a gostar de escrever novela também”, diz.
Ao ser solicitada esta entrevista, ele foi taxativo. “Mande perguntas. Poucas porque eu estou trabalhando muito”. Para “Insensato Coração”, que substituirá “Passione”, em janeiro próximo, já há nomes como Fabio Assunção, Glória Pires, Camila Pitanga, Ary Fontoura, Natália do Vale, Natália Timberg, além de Wagner Moura, que faria o mocinho, e Selton Mello, o vilão.
Sua última novela, “Paraíso Tropical” (2007), obteve 51 pontos de audiência. Atualmente, “Passione” fica em torno dos 35, o que já se tornou uma constante no horário nobre da TV Globo. Gilberto diz não saber por que, hoje, as telenovelas já não alcançam a média de audiência de alguns anos atrás. Questionado se acredita que a internet e as novas mídias vão pôr fim às novelas, ele, mais uma vez, é econômico. “Acho que não, mas estou chutando”.
javascript:resizeFlash(101.956);void(0);
Leia mais sobre: gilberto braga • vale tudo • novela •
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Serra pede perda do registro de Dilma ao TSE por uso da máquina pública: 01/09/2010
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,serra-pede-perda-do-registro-de-dilma-ao-tse-por-uso-da-maquina-publica-,603798,0.htm
Serra pede perda do registro de Dilma ao TSE por uso da máquina pública
Tucano entra com ação contra coligação governista acusando Dilma de uso da máquina pública e abuso de poder político
01 de setembro de 2010
18h 50
Leia a notícia
O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - Ao entender que a campanha de Dilma Rousseff pode estar por trás da quebra de sigilo fiscal de cinco pessoas ligadas ao presidenciável José Serra, entre elas da filha dele, Verônica Serra, a coligação "O Brasil Pode Mais" entrou com ação, nesta quarta-feira, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acusando a petista de uso da máquina pública e abuso de poder político.
A coligação de Serra pede a investigação do caso e a punição dos culpados com base na lei complementar 64 de 1990, que trata dos casos de inelegibilidade. Desta forma, se as acusações forem confirmadas pela investigação da Justiça Eleitoral, Dilma poderia perder o registro de candidatura e - caso seja eleita - ter o mandato de presidente cassado.
A campanha tucana também pede ao TSE investigação contra o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel, candidato ao Senado pelo PT, contra os jornalistas Amaury Junior e Luiz Lanzeta, e ainda contra o secretário-geral da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, e o corregedor-geral do órgão, Antônio Carlos Costa D'Avila.
Na representação foram anexadas reportagens que revelaram a existência de um grupo de inteligência montado pela campanha de Dilma para fabricar dossiês contra adversários políticos. Fernando Pimentel seria o responsável pela contratação do grupo, do qual faziam parte Amaury e Lanzeta. A coligação acusa ainda o secretário e o corregedor da Receita de não darem transparência necessária às investigações sobre a quebra de sigilo dos tucanos.
Para a campanha tucana, a violação dos sigilos fiscais de Verônica Serra, filha do presidenciável tucano, além de outros quatro tucanos ligados ao alto escalão do partido, o PT se valeu de informações sigilosas da Receita Federal para atingir interesses políticos.
"A filha de Serra não teria o seu sigilo violado não fosse ele candidato a presidência da República. As pessoas ligadas ao PSDB vinculadas à campanha Serra não teriam seus sigilos quebrados. Aliás, dessa espionagem se deu para abastecer uma central de dossiês, recentemente desmontada, com o objetivo de intimidar os adversários", disse o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), que acompanhou os advogados da coligação na entrega da representação ao TSE. Na avaliação do senador, a Receita Federal foi aparelhada para fins eleitorais.
Críticas
Senadores da oposição aproveitaram o funcionamento do Congresso, nesta quarta-feira, que trabalha essa semana em esforço concentrado, para condenar o episódio. Vice-presidente do PSDB, a senadora Marisa Serrano (MS) disse não ter dúvidas de que a quebra dos sigilos são "uma ação político-eleitoral". "Ficou claro que há coisas estranhas acontecendo no submundo do governo", disse. "Fica a impressão de que o PT estava preparando dossiê para intimidar e chantagear pessoas que não estão de acordo com o seu processo político".
O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) comparou o caso com a quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Pereira, que culminou com a demissão do ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci: "Até há pouco tempo o cidadão tinha muita confiança nos bancos e na Receita Federal. Com esses episódios recentes, ambos não podem ser mais confiáveis no País".
Vice-líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias criticou o uso da máquina pública no caso. "Os criminosos estão usando a máquina pública para atingir adversários. É uma ignomínia inominável avançar sobre a filha do candidato da oposição", afirmou.
Violações
Além da violação dos dados fiscais de Verônica Serra numa agência em Santo André, datado de 30 de setembro do ano passado, também foram descobertos acessos ilegais às declarações de Imposto de Renda de quatro pessoas: do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge; do economista Luiz Carlos Mendonça de Barros; do empresário Gregório Marin Preciado, casado com uma prima de Serra; e de Ricardo Sérgio, ex-diretor do Banco do Brasil no governo Fernando Henrique Cardoso.
Sem citar nomes nem maiores detalhes sobre a investigação, o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, também admitiu na tarde desta quarta-feira, que a Polícia Federal inclui, entra as várias linhas de apuração sobre as quebras de sigilo, a ocorrência de crime eleitoral.
A Receita Federal também chegou a anunciar a descoberta de indícios de "pagamento de propina" na delegacia de Mauá, onde ocorreram alguns dos acessos às informações sigilosas dos tucanos, mas em relatório entregue ao Ministério Público, esta versão foi excluída. Quatro servidoras estão sendo investigadas por envolvimento no caso.
Tópicos: Eleições 2010, José Serra, Máquina pública, Dilma Rousseff, Sigilo, , Nacional, Política
Serra pede perda do registro de Dilma ao TSE por uso da máquina pública
Tucano entra com ação contra coligação governista acusando Dilma de uso da máquina pública e abuso de poder político
01 de setembro de 2010
18h 50
Leia a notícia
O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - Ao entender que a campanha de Dilma Rousseff pode estar por trás da quebra de sigilo fiscal de cinco pessoas ligadas ao presidenciável José Serra, entre elas da filha dele, Verônica Serra, a coligação "O Brasil Pode Mais" entrou com ação, nesta quarta-feira, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acusando a petista de uso da máquina pública e abuso de poder político.
A coligação de Serra pede a investigação do caso e a punição dos culpados com base na lei complementar 64 de 1990, que trata dos casos de inelegibilidade. Desta forma, se as acusações forem confirmadas pela investigação da Justiça Eleitoral, Dilma poderia perder o registro de candidatura e - caso seja eleita - ter o mandato de presidente cassado.
A campanha tucana também pede ao TSE investigação contra o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel, candidato ao Senado pelo PT, contra os jornalistas Amaury Junior e Luiz Lanzeta, e ainda contra o secretário-geral da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, e o corregedor-geral do órgão, Antônio Carlos Costa D'Avila.
Na representação foram anexadas reportagens que revelaram a existência de um grupo de inteligência montado pela campanha de Dilma para fabricar dossiês contra adversários políticos. Fernando Pimentel seria o responsável pela contratação do grupo, do qual faziam parte Amaury e Lanzeta. A coligação acusa ainda o secretário e o corregedor da Receita de não darem transparência necessária às investigações sobre a quebra de sigilo dos tucanos.
Para a campanha tucana, a violação dos sigilos fiscais de Verônica Serra, filha do presidenciável tucano, além de outros quatro tucanos ligados ao alto escalão do partido, o PT se valeu de informações sigilosas da Receita Federal para atingir interesses políticos.
"A filha de Serra não teria o seu sigilo violado não fosse ele candidato a presidência da República. As pessoas ligadas ao PSDB vinculadas à campanha Serra não teriam seus sigilos quebrados. Aliás, dessa espionagem se deu para abastecer uma central de dossiês, recentemente desmontada, com o objetivo de intimidar os adversários", disse o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), que acompanhou os advogados da coligação na entrega da representação ao TSE. Na avaliação do senador, a Receita Federal foi aparelhada para fins eleitorais.
Críticas
Senadores da oposição aproveitaram o funcionamento do Congresso, nesta quarta-feira, que trabalha essa semana em esforço concentrado, para condenar o episódio. Vice-presidente do PSDB, a senadora Marisa Serrano (MS) disse não ter dúvidas de que a quebra dos sigilos são "uma ação político-eleitoral". "Ficou claro que há coisas estranhas acontecendo no submundo do governo", disse. "Fica a impressão de que o PT estava preparando dossiê para intimidar e chantagear pessoas que não estão de acordo com o seu processo político".
O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) comparou o caso com a quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Pereira, que culminou com a demissão do ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci: "Até há pouco tempo o cidadão tinha muita confiança nos bancos e na Receita Federal. Com esses episódios recentes, ambos não podem ser mais confiáveis no País".
Vice-líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias criticou o uso da máquina pública no caso. "Os criminosos estão usando a máquina pública para atingir adversários. É uma ignomínia inominável avançar sobre a filha do candidato da oposição", afirmou.
Violações
Além da violação dos dados fiscais de Verônica Serra numa agência em Santo André, datado de 30 de setembro do ano passado, também foram descobertos acessos ilegais às declarações de Imposto de Renda de quatro pessoas: do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge; do economista Luiz Carlos Mendonça de Barros; do empresário Gregório Marin Preciado, casado com uma prima de Serra; e de Ricardo Sérgio, ex-diretor do Banco do Brasil no governo Fernando Henrique Cardoso.
Sem citar nomes nem maiores detalhes sobre a investigação, o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, também admitiu na tarde desta quarta-feira, que a Polícia Federal inclui, entra as várias linhas de apuração sobre as quebras de sigilo, a ocorrência de crime eleitoral.
A Receita Federal também chegou a anunciar a descoberta de indícios de "pagamento de propina" na delegacia de Mauá, onde ocorreram alguns dos acessos às informações sigilosas dos tucanos, mas em relatório entregue ao Ministério Público, esta versão foi excluída. Quatro servidoras estão sendo investigadas por envolvimento no caso.
Tópicos: Eleições 2010, José Serra, Máquina pública, Dilma Rousseff, Sigilo, , Nacional, Política
domingo, 29 de agosto de 2010
DR. CONTEC ENTRA EM AÇÃO, E VAI À LUTA.
Boa Noite, nós que fizemos parte do Grupo Contec Informática, onde na década de 90, tinha-mos em nosso quadro de Sócios e Colaboradores, 04 Analistas de Sistemas funcionários dos maiores Bancos deste País, e fomos os primeiros a dar cursos de informática na região sul de São Paulo, levando o conhecimento das grandes corporações aos pequenos e médios usuários. Utilizando as ultimas gerações de computadores e sistemas, em uma época que um computador poderia chegar ao preço em dólar de um carro.
Não imaginava-mos que depois de 20 anos estaria-mos tendo que voltar ao cenário mais uma vez, e encontrando pessoas lesadas pelo uso da informática em todos os sentidos, e ninguém preocupado em orientar esses pobres co-cidadões.
Só esta semana 70.000 aposentados tiveram todos seus dados roubados de dentro do próprio INSS, e foram vítimas dos mais variados crimes, entre saque direto de suas contas aposentadorias, bem como falsificaram procurações e compraram diversos carros em seus nomes.
Leva-nos a refletir: Se as pessoas de bem não se unirem e denunciarem esses picaretas e estelionatários de plantão, como será nosso futuro?
Estamos com a possibilidade única de nos comunicar com pessoas do mundo todo, inclusive de outras línguas, apenas utilizando o tradutor de páginas do Google.
E nunca na história deste País, estamos correndo tantos riscos a todo instante na internet; pessoas doentes com Depressão são roubadas e denegridas publicamente, crianças são expostas à pedofilia diariamente, e nós nada fazemos.
Só seu voto pode mudar isto, ainda dá tempo, as pesquisas que valem são somente em 03/10/2010.
E Rau Seixas te perguntaria: "Porque cargas d’água, você acha que tem o direito, de afogar tudo aquilo que eu sinto em meu peito, você só vai ter o respeito que quer na realidade, o dia que você souber respeitar a minha vontade.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Para provar que é formado, Serra recorre a Mantega.
Para provar que é formado, Serra recorre a Mantega
Blog de Notas de José Serra
Plugado à web na madrugada desta segunda (2), José Serra recebeu pelo microblog uma mensagem sobre um tema que o deixa aborrecido.
Chama-se Márcia Martinho a autora da mensagem. Mora no Guarujá (SP). Eleitora de Serra, utiliza no twitter o pseudônimo de Fada Carmin. Anotou:
“José Serra, não aguento mais ouvir dizer que você não é formado! Por favor, passe dados de sua formação para eu poder rebater! Obrigada!”.
Encontradiça na boca de petistas, a dúvida sobre o histórico universitário de Serra corre a web em sítios simpáticos à candidatura de Dilma Rousseff.
Em resposta à seguidora inquieta, Serra informou: “O Guido Mantega escreveu sobre a minha formação acadêmica no livro Conversas com Economistas Brasileiros”.
Serra colou na mensagem um link que leva a um blog de notas mantido por ele na internet.
Ali, Serra mantém, desde 12 de março de 1999, um texto sob o seguinte título: “Entrevista a Guido Mantega”.
Reproduz trecho de livro impresso pela Editora 34, em 1999: “Conversas com Economistas Brasileiros II”.
Foi escrito por Guido Mantega e José Marcio Rego. O pedaço pinçado por Serra é da lavra de Mantega.
Contém uma entrevista e um pequeno perfil de Serra. No texto, o agora ministro petista da Fazenda na gestão Lula relata:
1. José Serra “entrou para o curso de engenharia na Escola Politécnica da USP, onde começou sua militância política no movimento estudantil”.
2. Um dos fundadores da AP (Ação Popular), Serra presidia a UNE em 1964. Tinha 21 anos “quando teve de deixar o país, perseguido pelos militares”.
3. “Assim começou um longo período de exílio pela América Latina e Estados Unidos, onde Serra completaria sua formação”.
4. “Primeiro estudou no Chile, na Escolatina, depois lecionou no ILPES [Instituto Latino Americano de Planejamento Econômico Social], que era agregado a CEPAL”.
5. “A essa altura, Serra já se distanciara da engenharia e trilhava os caminhos da economia”.
6. “Fez o mestrado em economia no Chile. [...] Depois que Alende caiu, em 1973, Serra foi fazer o doutorado em Cornell [University]”, nos Estados Unidos.
7. “Em 1976 já era membro-visitante do Institute of Advanced Study em Princenton, onde ficou dois anos [...]”
8. “De volta ao Brasil em 1978, Serra foi lecionar no Instituto de Economia da UNICAMP, onde ficou até 1983”.
9. “Licenciou-se para assumir a Secretaria de Economia e Planejamento do governo Montoro, o primeiro eleito em São Paulo, após o regime de exceção”.
Para lustrar a biografia de Serra, Mantega cita no texto os livros que o tucano escreveu.
Um deles em parceria com FHC. Outro em coautoria com Maria da Conceição Tavares. Depois, transcreve a entrevista que Serra lhe concedeu.
A conversa é de dezembro de 1997 –“Antes de [Serra] assumir o Ministério da Saúde do primeiro governo FHC”, informa Mantega no livro.
Blog de Notas de José Serra
Plugado à web na madrugada desta segunda (2), José Serra recebeu pelo microblog uma mensagem sobre um tema que o deixa aborrecido.
Chama-se Márcia Martinho a autora da mensagem. Mora no Guarujá (SP). Eleitora de Serra, utiliza no twitter o pseudônimo de Fada Carmin. Anotou:
“José Serra, não aguento mais ouvir dizer que você não é formado! Por favor, passe dados de sua formação para eu poder rebater! Obrigada!”.
Encontradiça na boca de petistas, a dúvida sobre o histórico universitário de Serra corre a web em sítios simpáticos à candidatura de Dilma Rousseff.
Em resposta à seguidora inquieta, Serra informou: “O Guido Mantega escreveu sobre a minha formação acadêmica no livro Conversas com Economistas Brasileiros”.
Serra colou na mensagem um link que leva a um blog de notas mantido por ele na internet.
Ali, Serra mantém, desde 12 de março de 1999, um texto sob o seguinte título: “Entrevista a Guido Mantega”.
Reproduz trecho de livro impresso pela Editora 34, em 1999: “Conversas com Economistas Brasileiros II”.
Foi escrito por Guido Mantega e José Marcio Rego. O pedaço pinçado por Serra é da lavra de Mantega.
Contém uma entrevista e um pequeno perfil de Serra. No texto, o agora ministro petista da Fazenda na gestão Lula relata:
1. José Serra “entrou para o curso de engenharia na Escola Politécnica da USP, onde começou sua militância política no movimento estudantil”.
2. Um dos fundadores da AP (Ação Popular), Serra presidia a UNE em 1964. Tinha 21 anos “quando teve de deixar o país, perseguido pelos militares”.
3. “Assim começou um longo período de exílio pela América Latina e Estados Unidos, onde Serra completaria sua formação”.
4. “Primeiro estudou no Chile, na Escolatina, depois lecionou no ILPES [Instituto Latino Americano de Planejamento Econômico Social], que era agregado a CEPAL”.
5. “A essa altura, Serra já se distanciara da engenharia e trilhava os caminhos da economia”.
6. “Fez o mestrado em economia no Chile. [...] Depois que Alende caiu, em 1973, Serra foi fazer o doutorado em Cornell [University]”, nos Estados Unidos.
7. “Em 1976 já era membro-visitante do Institute of Advanced Study em Princenton, onde ficou dois anos [...]”
8. “De volta ao Brasil em 1978, Serra foi lecionar no Instituto de Economia da UNICAMP, onde ficou até 1983”.
9. “Licenciou-se para assumir a Secretaria de Economia e Planejamento do governo Montoro, o primeiro eleito em São Paulo, após o regime de exceção”.
Para lustrar a biografia de Serra, Mantega cita no texto os livros que o tucano escreveu.
Um deles em parceria com FHC. Outro em coautoria com Maria da Conceição Tavares. Depois, transcreve a entrevista que Serra lhe concedeu.
A conversa é de dezembro de 1997 –“Antes de [Serra] assumir o Ministério da Saúde do primeiro governo FHC”, informa Mantega no livro.
domingo, 4 de julho de 2010
Eleição sem maquiagem - por FHC
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100704/not_imp576097,0.php
Fernando Henrique Cardoso - O Estado de S.Paulo
O mundo continua se contorcendo sem encontrar caminhos seguros para superar as consequências da crise desencadeada no sistema financeiro. Até a ideia (que eu defendi nos anos 1990 e parecia uma heresia) de impor taxas à movimentação financeira reapareceu na voz dos mais ortodoxos defensores do rigor dos bancos centrais e da intocabilidade das leis de mercado. No afã de estancar a sangria produzida pelas exacerbações irracionais dos mercados, outros tantos ortodoxos passaram a usar e até a abusar de incentivos fiscais e benesses de todo tipo para salvar os bancos e o consumo.
Paul Krugman, mais recentemente, lamentou a resistência europeia à frouxidão fiscal. Ele pensa que o corte aos estímulos pode levar a economia mundial a algo semelhante ao que ocorreu em 1929. Quando a crise parecia acalmada, em 1933, suspenderam-se estímulos e medidas facilitadoras do crédito, devolvendo a recessão ao mundo. Será isso mesmo? É cedo para saber. Mas, barbas de molho, as notícias que vêm do exterior, e não só da Europa, mas também da zigue-zagueante economia americana e da letárgica economia japonesa, afora as dúvidas sobre a economia chinesa, não são sinais de uma retomada alentadora.
Enquanto isso, vive-se no Brasil oficial como se nos tivéssemos transformado numa Noruega tropical, na feliz ironia deste jornal em editorial recente. E em tão curto intervalo que estamos todos atônitos com tanto dinheiro e tantas realizações. Basta ler o último artigo presidencial no Financial Times. A pobreza existia na época da "estagnação". Agora assistimos ao espetáculo do crescimento, sem travas, dispensando reformas e desautorizando preocupações. Se no governo Geisel se dizia que éramos uma ilha de prosperidade num mundo em crise, hoje a retórica oficial nos dá a impressão de que somos um mundo de prosperidade e o mundo, uma distante ilha em crise. Baixo investimento em infraestrutura? Ora, o PAC resolve. Receio com o aumento do endividamento público e o crescente déficit previdenciário? Ora, preocupação com isso é lá na Europa. Aqui, não. Afinal, Deus é brasileiro.
Só que a realidade existe. A prosperidade de uns depende da de outros no mundo globalizado. Por mais que estejamos relativamente bem em comparação com os países de economia mais madura, se estes estagnarem ou crescerem a taxas baixas, haverá problemas. A queda nos preços das matérias-primas prejudicará as nossas exportações, grande parte delas composta de commodities. A ausência de crescimento complicará a solução dos desequilíbrios monetários e fiscais dos países ricos e isso significará menos recursos disponíveis para o Brasil no mercado financeiro global. Não devemos ser pessimistas, mas não nos podemos deixar embalar em devaneios quase infantis, que nos distraem de discutir os verdadeiros desafios do País.
Infelizmente, estamos às voltas com distrações. Um cântico de louvor às nossas grandezas, de uma falta de realismo assustador. Embarcamos na antiga tese do Brasil potência e, sem olhar em volta, propomo-nos a dar saltos sem saber com que recursos: trem-bala de custos desconhecidos, pré-sal sem atenção ao impacto do desastre no Golfo do México sobre os custos futuros da extração do petróleo, capitalização da Petrobrás de proporções gigantescas, uma Petro-Sal de propósitos incertos e tamanho imprevisível. Tudo grandioso. Fala-se mais do que se faz. E o que se faz é graças a transferências maciças do bolso dos contribuintes para o caixa das grandes empresas amigas do Estado, por meio de empréstimos subsidiados do BNDES, que de quebra engordam a dívida bruta do Tesouro.
A encenação para a eleição de outubro já está pronta. Como numa fábula, a candidata do governo, bem penteada e rosada, quase uma princesinha nórdica, dirá tudo o que se espera que diga, especialmente o que o "mercado" e os parceiros internacionais querem ouvir. Mas a própria candidata já alertou: não é um poste. E não é mesmo, espero. Tem uma história, que não bate com o que se quer que ela diga. Cumprirá o que disse?
No México do PRI, cujo domínio durou décadas, o presidente apontava sozinho o candidato a suceder-lhe, num processo vedado ao olhar e às influências da opinião pública. No entanto, quando a escolha era revelada ao público - "el destape del tapado" -, o escolhido via-se obrigado a dizer o que pensava. Aqui, o "dedazo" de Lula apontou a candidata. Só que ela não pode dizer o que pensa para não pôr em risco a eleição. Estamos diante de uma personagem a ser moldada pelos marqueteiros. Antigamente, no linguajar que já foi da candidata, se chamava isso de "alienação".
Esconde-se, assim, o que realmente está em jogo. Queremos aperfeiçoar nossa democracia ou aceitaremos como normais os grandes delitos de aloprados e as pequenas infrações sistemáticas, como as de um presidente que dá de ombros diante de seis multas a ele aplicadas por desrespeito à legislação eleitoral? Queremos um Estado partidariamente neutro ou capturado por interesses partidários? Que dialogue com a sociedade ou se feche para tomar decisões baseadas em pretensa superioridade estratégica para escolher o que é melhor para o País? Que confunda a Nação com o Estado e o Estado com empresas e corporações estatais, em aliança com poucos grandes grupos privados, ou saiba distinguir uma coisa da outra em nome do interesse público? Que aposte no desenvolvimento das capacidades de cada indivíduo, para a cidadania e para o trabalho, ou veja o povo como massa e a si próprio como benfeitor? Que enxergue no meio ambiente uma dimensão essencial ou um obstáculo ao desenvolvimento?
Está na hora de cada candidato, com a alma aberta e a cara lavada, dizer ao País o que pensa.
SOCIÓLOGO, FOI PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Fernando Henrique Cardoso - O Estado de S.Paulo
O mundo continua se contorcendo sem encontrar caminhos seguros para superar as consequências da crise desencadeada no sistema financeiro. Até a ideia (que eu defendi nos anos 1990 e parecia uma heresia) de impor taxas à movimentação financeira reapareceu na voz dos mais ortodoxos defensores do rigor dos bancos centrais e da intocabilidade das leis de mercado. No afã de estancar a sangria produzida pelas exacerbações irracionais dos mercados, outros tantos ortodoxos passaram a usar e até a abusar de incentivos fiscais e benesses de todo tipo para salvar os bancos e o consumo.
Paul Krugman, mais recentemente, lamentou a resistência europeia à frouxidão fiscal. Ele pensa que o corte aos estímulos pode levar a economia mundial a algo semelhante ao que ocorreu em 1929. Quando a crise parecia acalmada, em 1933, suspenderam-se estímulos e medidas facilitadoras do crédito, devolvendo a recessão ao mundo. Será isso mesmo? É cedo para saber. Mas, barbas de molho, as notícias que vêm do exterior, e não só da Europa, mas também da zigue-zagueante economia americana e da letárgica economia japonesa, afora as dúvidas sobre a economia chinesa, não são sinais de uma retomada alentadora.
Enquanto isso, vive-se no Brasil oficial como se nos tivéssemos transformado numa Noruega tropical, na feliz ironia deste jornal em editorial recente. E em tão curto intervalo que estamos todos atônitos com tanto dinheiro e tantas realizações. Basta ler o último artigo presidencial no Financial Times. A pobreza existia na época da "estagnação". Agora assistimos ao espetáculo do crescimento, sem travas, dispensando reformas e desautorizando preocupações. Se no governo Geisel se dizia que éramos uma ilha de prosperidade num mundo em crise, hoje a retórica oficial nos dá a impressão de que somos um mundo de prosperidade e o mundo, uma distante ilha em crise. Baixo investimento em infraestrutura? Ora, o PAC resolve. Receio com o aumento do endividamento público e o crescente déficit previdenciário? Ora, preocupação com isso é lá na Europa. Aqui, não. Afinal, Deus é brasileiro.
Só que a realidade existe. A prosperidade de uns depende da de outros no mundo globalizado. Por mais que estejamos relativamente bem em comparação com os países de economia mais madura, se estes estagnarem ou crescerem a taxas baixas, haverá problemas. A queda nos preços das matérias-primas prejudicará as nossas exportações, grande parte delas composta de commodities. A ausência de crescimento complicará a solução dos desequilíbrios monetários e fiscais dos países ricos e isso significará menos recursos disponíveis para o Brasil no mercado financeiro global. Não devemos ser pessimistas, mas não nos podemos deixar embalar em devaneios quase infantis, que nos distraem de discutir os verdadeiros desafios do País.
Infelizmente, estamos às voltas com distrações. Um cântico de louvor às nossas grandezas, de uma falta de realismo assustador. Embarcamos na antiga tese do Brasil potência e, sem olhar em volta, propomo-nos a dar saltos sem saber com que recursos: trem-bala de custos desconhecidos, pré-sal sem atenção ao impacto do desastre no Golfo do México sobre os custos futuros da extração do petróleo, capitalização da Petrobrás de proporções gigantescas, uma Petro-Sal de propósitos incertos e tamanho imprevisível. Tudo grandioso. Fala-se mais do que se faz. E o que se faz é graças a transferências maciças do bolso dos contribuintes para o caixa das grandes empresas amigas do Estado, por meio de empréstimos subsidiados do BNDES, que de quebra engordam a dívida bruta do Tesouro.
A encenação para a eleição de outubro já está pronta. Como numa fábula, a candidata do governo, bem penteada e rosada, quase uma princesinha nórdica, dirá tudo o que se espera que diga, especialmente o que o "mercado" e os parceiros internacionais querem ouvir. Mas a própria candidata já alertou: não é um poste. E não é mesmo, espero. Tem uma história, que não bate com o que se quer que ela diga. Cumprirá o que disse?
No México do PRI, cujo domínio durou décadas, o presidente apontava sozinho o candidato a suceder-lhe, num processo vedado ao olhar e às influências da opinião pública. No entanto, quando a escolha era revelada ao público - "el destape del tapado" -, o escolhido via-se obrigado a dizer o que pensava. Aqui, o "dedazo" de Lula apontou a candidata. Só que ela não pode dizer o que pensa para não pôr em risco a eleição. Estamos diante de uma personagem a ser moldada pelos marqueteiros. Antigamente, no linguajar que já foi da candidata, se chamava isso de "alienação".
Esconde-se, assim, o que realmente está em jogo. Queremos aperfeiçoar nossa democracia ou aceitaremos como normais os grandes delitos de aloprados e as pequenas infrações sistemáticas, como as de um presidente que dá de ombros diante de seis multas a ele aplicadas por desrespeito à legislação eleitoral? Queremos um Estado partidariamente neutro ou capturado por interesses partidários? Que dialogue com a sociedade ou se feche para tomar decisões baseadas em pretensa superioridade estratégica para escolher o que é melhor para o País? Que confunda a Nação com o Estado e o Estado com empresas e corporações estatais, em aliança com poucos grandes grupos privados, ou saiba distinguir uma coisa da outra em nome do interesse público? Que aposte no desenvolvimento das capacidades de cada indivíduo, para a cidadania e para o trabalho, ou veja o povo como massa e a si próprio como benfeitor? Que enxergue no meio ambiente uma dimensão essencial ou um obstáculo ao desenvolvimento?
Está na hora de cada candidato, com a alma aberta e a cara lavada, dizer ao País o que pensa.
SOCIÓLOGO, FOI PRESIDENTE DA REPÚBLICA
segunda-feira, 8 de março de 2010
O RETORNO DA RAINHA da televisão brasileira em 08/03/2.010
No retorno dia 08/03/2010 da apresentadora Hebe Camargo, pela quantidade de pessoas, inclusive de outras emissoras, nos levam a refletir:
Ainda somos seres humanos, ainda há esperança para esse fim de humanidade, sim nós podemos.
A partida de uma pessoa é sempre triste, porém o retorno de uma pessoa é fenomenal, seja o retorno para sua família, para seu trabalho, ou para os ensinamentos de Deus.
É difícil conter a emoção nesta hora, pois estamos diante de um fato, nós somos separados por emissoras concorrentes, por empresas concorrentes, por amores concorrentes, mas na essência nós ainda somos seres humanos, e como tal tendemos a socorrer nosso semelhante, em momento de dor, de perca, e o fato de estar reunidos tantas celebridades assim, ao mesmo tempo, demonstra que Deus está usando esta mulher no dia Internacional da Mulher e também dia do seu aniversário, para nos passar uma mensagem.
Jesus está voltando, volte para ele também.
E chegará finalmente o dia que vere-mos todas as pessoas reunidas como iguais, perante Deus, nosso Pai e Criador.
Parabéns Hebe
A Administração.
Ainda somos seres humanos, ainda há esperança para esse fim de humanidade, sim nós podemos.
A partida de uma pessoa é sempre triste, porém o retorno de uma pessoa é fenomenal, seja o retorno para sua família, para seu trabalho, ou para os ensinamentos de Deus.
É difícil conter a emoção nesta hora, pois estamos diante de um fato, nós somos separados por emissoras concorrentes, por empresas concorrentes, por amores concorrentes, mas na essência nós ainda somos seres humanos, e como tal tendemos a socorrer nosso semelhante, em momento de dor, de perca, e o fato de estar reunidos tantas celebridades assim, ao mesmo tempo, demonstra que Deus está usando esta mulher no dia Internacional da Mulher e também dia do seu aniversário, para nos passar uma mensagem.
Jesus está voltando, volte para ele também.
E chegará finalmente o dia que vere-mos todas as pessoas reunidas como iguais, perante Deus, nosso Pai e Criador.
Parabéns Hebe
A Administração.
Assinar:
Postagens (Atom)